PON Morokawa palestra sobre doação de medula óssea

Campanha é apoiada pela SAMM e Jornal Pelicano. Praticante realiza diversas palestras sobre o assunto e possui página Amigos da Medúla Óssea Reunidos, no Facebook.

Na quarta-feira, dia 27 de maio, a convite da Sociedade Acadêmica da Marinha Mercante (SAMM), o Praticante de Oficial de Náutica Henrique Audi Morokawa realizou uma palestra no Auditório Almirante Newton Braga sobre doação de medula óssea para alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM), no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA).

A EFOMM realiza campanhas de promoção de saúde, principalmente, durante a Semana de Qualidade de Vida – que acontece 2 vezes ao ano – onde, entre outras programações, há a doação de sangue para o banco da Marinha do Brasil. A última campanha ocorreu entre os dias 16 e 19 de março e mobilizou alunos dos 1º e 2º anos escolares.

O praticante iniciou o discurso contando episódios de pessoas que sobreviveram a doenças graves graças ao transplante de medula, que é necessário em pacientes de patologias que afetam as células do sangue, como a leucemia.

O processo de seleção do doador verifica, primeiramente, se existem familiares com medulas compatíveis às dos pacientes. Uma vez descartada esta possibilidade, os médicos realizam uma busca no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), o cadastro nacional de doadores voluntários do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A compatibilidade entre doador e receptor deve ser de 80 a 100%, o que, no Brasil, é muito difícil, pois a variedade cultural nacional também está presente na miscigenação do sangue. Acredita-se que a proporção de compatibilidade seja de 1 em cada grupo de 100 mil doadores em nosso país, o que é preocupante pois estima-se existir cerca de 1300 pessoas precisando do transplante em todo o território nacional.

Para ser um doador voluntário, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos em bom estado de saúde pode se dirigir até o banco de sangue da sua região, onde uma pequena amostra de 5ml de sangue é colhida para testes (para a região metropolitana do Rio de Janeiro a coleta é no Hemorio). Então o voluntário preenche um cadastro com meios de contato e aguarda para que possa, um dia, ser chamado, caso seja compatível. Por isso é importante manter o cadastro atualizado, o que pode ser feito por qualquer cadastrado através do site: http://www1.inca.gov.br/doador/

Página criada pelo PON Morokawa no Facebook. (Imagem: Facebook)
Página criada pelo PON Morokawa no Facebook. (Imagem: Facebook)

Alertando para que apenas se cadastrem aqueles que estão certos de fazer a doação para não criar falsas expectativas em pacientes, Morokawa também apresentou a página do Facebook AMOR (Amigos da Medula Óssea Reunidos) onde se pode buscar mais informações sobre o processo, tirar dúvidas ou até mesmo convidar o Praticante para apresentar sua palestra.

(Imagem: Doe medula óssea, salve uma vida)