HMS Ramillies

(Foto: Wikipédia)
HMS Ramillies (Foto: Wikipédia)

Bandeira: Grã-Bretanha

História: Em 1664, foi construído o navio Royal Katherine, que pertenceu à Marinha Real Britânica e participou das Segunda e Terceira Guerras Anglo-Holandesas e da Guerra da Grande Aliança. Em 1702, a embarcação entrou no estaleiro, localizado em Portsmouth, para reconstrução. Após receber os reparos necessários, o navio participou da Guerra da Sucessão Espanhola, durante a qual recebeu o nome de Ramillies em homenagem à vitória de John Churchill na Batalha de Ramillies.

Em 1742, sofreu uma nova reconstrução antes de participar da Guerra dos Sete Anos sob o comando do Almirante John Byng. Em 15 de fevereiro de 1760, um furacão ao longo da costa Sul da Inglaterra lhe causou avarias, e a tripulação, na terrível condição em que se encontrava, perdeu o rumo na tentativa de alcançar a baia de Plymouth Sound, Inglaterra. O navio acabou partindo-se devido à presença de rochas no local, que foi nomeado de “Ramillies Cove” (A cova do Ramillies, em tradução livre).

Consequências: De uma tripulação de 850 pessoas, apenas 20 marinheiros e um guarda-marinha sobreviveram. O naufrágio deu origem a uma canção popular contemporânea, “The Loss of the Ramillies” (A perda do Ramillies, em tradução livre).

HMS Royal George

(Imagem: Wikipédia)
HMS Royal George (Imagem: Wikipédia)

Bandeira: Grã-Bretanha

História: O HMS Royal George foi um dos primeiros navios de linha construídos para a Marinha Britânica entre 1750 e 1790. O navio iria receber o nome de Royal Anne em 1746, porém houve uma mudança para Royal George em homenagem ao rei regente. A embarcação foi encomendada no início da Guerra dos Sete Anos e se juntou ao Esquadrão Ocidental no bloqueio do porto de Brest e da baia de Quiberon, localizados na França. Em 29 de agosto de 1782, enquanto o Royal George recebia pequenos reparos em Spithead, na Inglaterra, um alagamento aconteceu, e o emborcamento foi inevitável. Embora o estado geral de deterioração de suas madeiras tenha sido citado como a causa do acidente, o motivo exato pelo qual o navio afundou é desconhecido.

Consequências: Perda de 800 vidas, dentre elas 300 mulheres e 60 crianças que visitavam o navio no momento do acidente. Os destroços do Royal George representavam risco para os navios que atravessavam o porto de Portsmouth até que, em 1839, o Coronel Charles William Pasley implementou, com sucesso, a explosão dos restos da embarcação.

HMS Queen Charlotte

(Imagem: Wikipédia)
HMS Queen Charlotte (Imagem: Wikipédia)

Bandeira: Grã- Bretanha

História: HMS Queen Charlotte pertencia à Marinha Real Britânica. Seu projeto de construção foi semelhante ao do Royal George, com diferenças no que diz respeito ao armamento. Em 17 de março de 1800, comandado pelo Vice-Almirante Lord Keith, o navio explorava a Ilha de Capraia, no arquipélago toscano, quando começou a pegar fogo. Acredita-se que uma quantidade de feno tenha caído acidentalmente em um depósito de fósforos. Dois ou três navios americanos que estavam na região de Leghorn, na Itália, prestaram assistência ao Queen Charlotte, perdendo vários homens, pois o armamento da embarcação explodia com o calor.

Consequências: A tripulação não conseguiu extinguir o incêndio, e o navio explodiu, matando 673 pessoas.

HMS Leusden

Réplica do navio (Foto: The New York Times)
Réplica do HMS Leusden (Foto: The New York Times)

Bandeira: Holanda

História: O navio tumbeiro HMS Leusden foi construído em 1718 e, em janeiro de 1738, saiu da cidade de Elmina, localizada em Gana, com destino ao Suriname. Entretanto, antes de completar a derrota, o navio encalhou em um banco de areia no rio Marowijne, no Suriname. A tripulação, após ter se certificado de que os escravos estavam realmente presos nos compartimentos da embarcação, conseguiu se salvar.

Consequências: Dos 714 escravos, apenas 12 sobreviveram.

HMS Glorieux

Maquete da embarcação (Foto: snipview.com)
Maquete do HMS Glorieux (Foto: snipview.com)

Bandeira: Grã-Bretanha

História: O navio francês Glorieux foi projetado por Clairin Deslauriers, e seu lançamento aconteceu em 1756. Em agosto de 1781, no contexto da Guerra da Independência dos Estados Unidos, a embarcação estava com a frota da França sob o comando do Almirante de Grasse. De acordo com fontes francesas, a corveta britânica Loyalist e a fragata Guadeloupe estavam navegando na baia de Chesapeake, nos Estados Unidos, quando encontraram navios franceses. A fragata escapou, porém a embarcação da França, Aigrette, com o Glorieux à vista, surpreendeu a corveta britânica, confirmando, assim, o quão forte era a frota da França. Em novembro de 1781, Loyalist foi entregue aos americanos.

Em abril de 1782, durante a Batalha de Saintes, os britânicos capturaram o navio Glorieux, e este passou a pertencer à Marinha Real Britânica.

Em setembro de 1782, a embarcação se perdeu em uma tempestade acompanhada por um furacão, em Newfoundland, no Canadá.

Consequências: O navio foi destruído e todos que estavam a bordo morreram. O desastre também causou a perda da embarcação HMS Centaur; dos navios-depósito Dutton e British Queen, e de um comboio de 94 navios mercantes. No total, 3500 homens morreram nesses acidentes navais.