Trabalhar embarcado definitivamente não é uma tarefa fácil. Embora o bom salário seja um atrativo, muitos perigos são enfrentados a bordo.

Por se tratar de um ambiente hostil, com um maquinário pesado, equipamentos gigantes funcionando a todo vapor ao seu lado, muito ruído, ter de subir escadas a dezenas de metros acima do mar, além de guindastes movimentarem cargas de toneladas sobre a sua cabeça, acidentes ocorriam com certa frequência, chegando a causar invalidez em alguns funcionários.

Nesse sentido, as autoridades, principalmente a IMO, vêm endurecendo as exigências dos equipamentos de segurança – conhecidos como EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) – obrigando as empresas a qualificar e treinar constantemente seus funcionários em cursos como o de salvatagem, combate a incêndios, primeiros socorros, dentre outros que capacitem o profissional a evitar e também saber lidar com esse tipo de situação.

É importante também que o trabalhador tenha consciência de levar a sério esses treinamentos, usar sempre seus EPI’s e estar com um bom preparo físico e uma boa saúde para um eventual abandono de emergência.

Desta maneira, tanto empresa como funcionário, agindo de acordo com as exigências mais rigorosas da legislação, estarão contribuindo para que o número de acidentes continue a diminuir e tornando a profissão menos evasiva, por conta desses riscos.