O principal navio da esquadra naval brasileira é motivo de orgulho e inspiração para todos aqueles cuja água salgada dos mares inspira a alma. 

Quando colocado em atividade, no ano de 2000, o Cisne Branco passou a exercer a função de embaixada flutuante, sendo responsável por divulgar pelo mundo os laços do Brasil com o mar. De fato, contemplar suas velas brancas ao sabor do vento faz com que qualquer um descubra em si o desejo de se lançar à vida marinheira.

Hoje aportado na Ilha de Mocanguê, em Niterói, é impossível deixar de ser notado pelo antagonismo causado devido à presença das embarcações cinza que o circundam. Seu mastro, sempre enfeitado com o pavilhão nacional, se ergue acima do casco branco. Sua velejada elegante relembra tempos passados, quando o homem começara a desvendar os segredos do oceano. No entanto, de poucos é o conhecimento sobre sua capacidade tecnológica ocupada em garantir o correto funcionamento da nave. Espalhados pela embarcação podem ser encontrados diversos brasões conquistados durante festividades em todas as partes do mundo.

Por sua agenda diplomática, o Cisne Branco é o centro das atenções em diversos eventos náuticos. Tal prestígio é confirmado pelo respeito, seja no mundo militar, onde a tripulação comandada por apitos é vista com admiração, seja no mundo civil onde a beleza e a sua suavidade causam imediato encanto. Assim, ter um navio como esse na flotilha brasileira desperta o sentimento ufanista em qualquer brasileiro. A união da beleza rústica com a modernidade torna sua velejada leve e suntuosa, assim como o deslizar calmo de uma garça. Sua beleza inspirou um dos hinos mais emocionantes da Marinha e continua fazendo aos que entram em contato com ele se arrepiarem.

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Aluno do 3º ano do curso de náutica da EFOMM e Comodoro do Grêmio de Vela e Remo