Depois de anos de discussão e um pedido iniciado em 2008, o Tribunal Internacional de Justiça decidiu transferir uma porcentagem do Oceano Pacífico, que estava sob o domínio do Chile desde os anos 1950, ao Peru.

 

Inicialmente clamando por 38 mil km², o Peru conseguiu 21 mil km², que antes pertenciam ao Chile, e outros 28,696 mil km² que agora fazem parte do seu domínio.

As autoridades chilenas lamentaram a decisão, mas informaram que acataram a decisão da Corte Internacional. Já a parte peruana, manifestou a sua satisfação em ganhar boa parte do total da demanda.

Com essas alterações foi questionado o fato de prejuízos futuramente causados aos pescadores do Chile, no entanto foi provado que tal ação não atrapalharia, pois o raio de ação dos pescadores é de cerca de 40 milhas.

Em Lima, os peruanos celebraram a novidade vinda de Haia, cuja transmissão acompanharam em telões instalados no centro histórico da cidade.

O documento oficial, no entanto, não estabeleceu as coordenadas precisas, o que era pedido pelos dois países. A corte acredita que Lima e Santiago podem determinar os limites a partir de acordo. “A corte espera que as partes determinem estas coordenadas de acordo com a decisão e no espírito de boa vizinhança”.

O caso “Peru versus Chile”, como tecnicamente se denomina o processo, provocou uma reação também da Bolívia, o terceiro vizinho envolvido na discórdia. La Paz há mais de um século reivindica recuperar a saída ao mar perdida na Guerra do Pacífico travada contra o Chile de 1879 a 1883.

 

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