A Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante existe – tal como se divide hoje pelos Centros de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA) e Braz de Aguiar (CIABA) – há mais de 100 anos. Desde a sua oficialização como organismo atrai jovens de todo país para a gloriosa carreira de homem do mar.

No entanto, a formação dos alunos mudou bastante, como a própria carreira. E são vários os marcos dessa história. 
Até 1939, existia, apenas, a Escola de Maquinista e o Curso de Náutica, em Belém, sob a égide da Escola de Marinha Mercante do Pará (1907). No entanto, tal instituição, sozinha, já não supria mais as necessidades da parte mercante da marinha nacional. Então, criou-se, naquele ano, a Escola de Marinha Mercante do Lloyd Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ).
Mais tarde, em 1956, dado a evolução de expctativas do mercado, extingui-se essa última e determinou-se a criação da Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro, no bairro de Olaria, na mesma cidade. Novamente, em 1973, por decretos, precisou-se mudar a situação de formação dos oficiais e criaram-se os atuais centros de instrução. Em 1988, a Organização Marítima Internacional (IMO) elegeu o CIAGA como Centro Regional da Universidade Marítima Mundial, o qual passou a receber alunos de toda a américa latina.
Nos últimos anos, porém, o aumento da demanda por profissionais da área, ocasionado pela expansão da economia de exploração de petróleo do país, promoveu, talvez, a maior mudança recente desta instituição. Foram quase duplicados o número de vagas disponíveis para acesso por concurso público e o interesse por esta formação subiu. Hoje, são muitos os cursos preparatórios que oferecem turmas específicas para quem deseja ingressar na EFOMM. No último ano foram mais de 10.000 candidatos disputando 395 vagas. 
O Jornal Pelicano, interessado em conhecer de perto as causas que levam os candidatos a alunos a quererem fazer parte dessa importante universidade do mar foi até alguns alunos e praticantes dessa Escola para saber o que motivou a escolha deles de virem para cá. As repostas você poderá conferir numa série de artigos que serão publicados nos próximos dias. Então, fique ligado na gente!
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Segundo Oficial de Náutica e Membro Honorário do Jornal Pelicano e Grêmio de Vela e Remo. Foi aluno da EFOMM entre 2013 e 2015, Adaptador-aluno, Atleta da Equipe de Natação, Monitor dos Grêmios de Náutica e Informática, Escritor e Vice-presidente do Jornal Pelicano.