O Sistema de Ensino Assistencialista foi criado a partir de uma iniciativa de alguns alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) cujo objetivo principal é proporcionar oportunidade de preparação para pessoas que não têm condições de pagar um preparatório. O diretor do curso, 2OM Eduardo Mathias, que se formou pela Escola em 2014, em conversa com o Jornal Pelicano nos contou sua principal motivação: “Qualquer forma voluntária de organização popular com um objetivo claro de buscar melhorar a vida de outras pessoas é uma prova de que temos como salvar e mudar o país.”.

Mas nesse momento, o SEA precisa da sua ajuda!

Uma breve história de sucessos

Em 2014, o SEA conseguiu uma sala de aula, com auxílio do curso Progressão, em Niterói. Através de uma campanha de divulgação pela internet, conseguiram seus primeiros alunos. Os professores são todos alunos e ex-alunos voluntários da EFOMM. Pessoas como o aluno Rodrigo Castro, que já participou na série “Por que EFOMM”, que queriam dar maior utilidade aos conhecimentos que adquiriram nos 3, 4, às vezes 5, anos de curso preparatório. Ou como a aluna Lorrayne, primeira aprovada pelo SEA, que voltou ao curso, agora no lugar de docente. Os professores se revezam nas aulas aos sábados, ministrando as matérias de matemática, física, inglês, português e redação, motivados pelos próprios alunos, como o professor Diego Monteiro, aluno do 3º ano de Náutica, que disse: “A gratidão deles, convertida em esforço, incentivava qualquer um”. Diego fala dos próprios professores se ajudando, inspirando uns aos outros assim como os alunos. Dessa maneira, em 2015, mais 2 alunos conseguiram se classificar no concurso da EFOMM.

Alunos do SEA em sala de aula em Niterói. (Foto: POM Mathias/ Acervo Pessoal).
Alunos do SEA em sala de aula em Niterói. (Foto: POM Mathias/ Acervo Pessoal).

Vendo além

Depois de 2 anos movido pelo esforço dos voluntários o Sistema Assistencialista começa a demonstrar um pouco de desgaste. Devido às dificuldades da rotina do regime de internato dos voluntários, da jornada até o local do curso ou do regresso à Escola, além de casos como o do diretor Mathias, que começou sua praticagem esse ano, complicam o futuro do SEA. Mas também abrem a porta para o formato de curso idealizado desde o começo pelos seus integrantes.

O novo SEA visa começar um modelo de Ensino à Distância. Uma plataforma no site em que os alunos, de graça, tenham à disposição vídeo aulas, com resolução de questões e explicação de matéria, listas de exercícios, avaliações, espaço para dúvidas e até mesmo aulas ao vivo. Diego Monteiro comentou sobre essa evolução: “Se o objetivo do curso era dar oportunidade àqueles que não têm condições, essa fase online cumpre muito bem sua missão. Nem atrasamos nem deixamos ninguém para trás. É o melhor jeito de respeitar o tempo de cada aluno, seja lá quantos forem”. Além disso, é muito menos puxado para os professores voluntários, que também conseguirão preparar o conteúdo com muito mais qualidade.

A sua ajuda

O SEA precisa de uma contribuição financeira para a compra do material necessário para essa nova etapa. São propostas de mudanças como a do Sistema de Ensino Assistencialista que devem servir de exemplos para pessoas. Jovens dispostos a fazer a diferença. Que não ficam a esperar milagres, mas vão construir os seus próprios. Porém, para continuar o trabalho, precisam da sua ajuda. Seja com uma doação, seja com novos professores, seja com a sua divulgação.

Qualquer forma voluntária de organização popular com um objetivo claro de buscar melhorar a vida de outras pessoas é uma prova que temos como salvar e mudar o país

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Praticante Oficial de Náutica, foi coordenador geral do Jornal Pelicano no ano de 2016.