No dia 17 de março, terça-feira, ocorreu, no Auditório Almirante Newton Braga, no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), uma palestra sobre Dependência Química para os alunos dos 1º e 2º anos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM). O evento fez parte da Semana da Qualidade de Vida, que abordou diversos temas de saúde visando a conscientização dos alunos.

A palestrante, Dra. Gisele Rongel, psicóloga especialista em dependência química , que trabalha na área de saúde mental há 14 anos, iniciou a apresentação explicando sobre seu trabalho no Centro Especializado em Dependência Química (CEDEQ) e as principais funções deste.

A doutora contou com a participação do Corpo de Alunos e esclareceu duvidas pertinentes a um assunto preocupante para a nossa sociedade, dando ênfase às principais dependências químicas, como tabagismo, alcoolismo e até mesmo cafeína, citando os principais sintomas e consequências do consumo destas. Ela discutiu também o uso de drogas ilícitas, como maconha, crack e cocaína além de suas ameaças.

Alunos participam de palestra sobre Dependência Química. (Foto: Al. Phelipe Ruy / Jornal Pelicano)
Alunos participam de palestra sobre Dependência Química. (Foto: Al. Phelipe Ruy / Jornal Pelicano)

Segundo a médica, o tabagismo pode proporcionar doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e diversas formas de câncer. Em sua forma passiva, ele também tem sido um terrível mal para a sociedade, haja visto que os fumantes passivos inalam mais de 400 substâncias prejudiciais à saúde.

Já o alcoolismo tem tratamento, mas não tem cura. O consumo de álcool na fase jovem pode prejudicar a memória e afeta diretamente a produtividade de um profissional. A doutora citou, além da farta disponibilidade, a separação da norma social como uma das situações que facilitam esse vício.

Com o acúmulo de tarefas e a necessidade de estudar, diversos alunos consomem café, que tem como aspecto positivo o fato de diminuir enxaquecas e ajuda a nos manter acordados para execução de tarefas importantes. Contudo, excessivamente, a cafeína pode gerar alterações psicomotoras, distúrbios de sono e alterações de humor.

“Devido ao fato de ter um quadro funcional diversificado, há a necessidade de trazer o tema ao conhecimento de todos. E vocês funcionam como um fator multiplicativo!” concluiu a Dra Gisele.

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Aluna do 2º ano de máquinas da EFOMM. Atua, com muita satisfação, como Coordenadora de projetos do Jornal Pelicano.