Há exatos 14 anos, extamente, neste dia 31, Veja Online reportava o derramamento de 700 mil litros de óleo no santuário ecológico de Galápagos. O arquipélago – um paraíso ecológico, rico em diversidade de espécies onde Darwin teria fundamentado suas teorias de Evolução e Seleção Natural e cujo próprio nome origina-se numa das espécies raras de tartarugas descoberta no local – é, infelizmente, vítima constante de acidentes como esse.

Há 3 dias, por exemplo, o cargueiro Floreana encalhou vazando uma mistura de diesel e óleo hidráulico. De acordo com o Conselho de governo do Regime Especial de Galápagos, ‘a embarcação transportava 10 mil galões de combustível, 11 toneladas de óleo de engrenagem, 103 bujões de gás e 48 toneladas de emulsão asfáltica’. O vazamento ainda não foi contido e autoridades afirmam que a interrupção do processo levará dias.

Cargueiro Floreana encalha em Galápagos. (Foto: Google Imagens)
Cargueiro Floreana encalha em Galápagos. (Foto: Google Imagens)

Para conter a expansão da mancha de óleo, barreiras de absorção são colocadas ao redor das embarcações. No caso do Floreana, cargas estão sendo retiradas para desencalhar e possibilitar reboque para longe do local.

Em 2014, o cargueiro Galapaface I transportando óleo diesel, material de construção e comestíveis, também, encalhou em Galápagos e várias dessas medidas tiveram de ser tomadas. Na ocasião, a embarcação chegou a adernar, perigosamente, mas, felizmente, não houve vazamento ou feridos.